"Loquinha": o casal de "Três Graças" mais "shippado" das redes. Vídeos!

"Loquinha": o casal de "Três Graças" mais "shippado" das redes. Vídeos!

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Bela
Bom dia, paulaleno99, gracinha! Eu sou a Bela, e este é o Goose Pod feito para você. Hoje é segunda-feira, 08 de dezembro.
Gabi
E eu sou a Gabi. Estamos aqui para discutir o tema que está fervendo na internet: "Loquinha", o casal de "Três Graças" mais "shippado" das redes.
Bela
Ai, meu amor, que tema delicioso! A novela mal começou e a química entre a Lorena, da Alanis Guillen, e a Juquinha, da Gabriela Medvedovski, já explodiu. O "ship" Loquinha virou um fenômeno instantâneo, não foi? É lindo de ver.
Gabi
Um fenômeno, exatamente. E impulsionado por uma carência quase histórica de casais sáficos na nossa teledramaturgia. O próprio autor, Aguinaldo Silva, comemorou o feito, dizendo que desde "Senhora do Destino" ele queria contar uma história assim. Finalmente conseguiu.
Bela
E conseguiu em grande estilo! O interesse é tanto que a Globo já está traduzindo as cenas delas para inglês, espanhol e italiano nas redes. A Alanis até publicou um vídeo pedindo para continuarem "shippando sem moderação". É um movimento, não só um casal!
Gabi
Exato. E isso nos leva a um ponto importante: o contexto. Por que Loquinha se tornou algo tão grande, tão rápido? A resposta está no nosso passado televisivo. A representação de casais lésbicos sempre foi tímida e cheia de obstáculos.
Bela
Verdade, meu amor. Lembro bem de "Senhora do Destino", em 2004, com a Eleonora da Mylla Christie e a Jenifer da Bárbara Borges. Elas foram um marco, conquistaram o público de uma forma avassaladora, com momentos íntimos que eram inéditos para a época. Fizeram história!
Gabi
E antes delas, tivemos Clara e Rafaela em "Mulheres Apaixonadas". Duas jovens que enfrentaram preconceito na escola, em casa, e o clímax da história foi um beijo delicado numa peça de teatro. Era o que era possível fazer na época, um símbolo da vitória do amor sobre a intolerância.
Bela
E não podemos esquecer das pioneiras, lá atrás, em plena ditadura militar! Em "O Rebu", Glorinha e Roberta foram o primeiro casal lésbico da nossa TV. A censura cortou várias cenas, mas o amor delas floresceu em meio à repressão. Umas verdadeiras divas corajosas!
Gabi
Exatamente. Tivemos também casais que, infelizmente, tiveram fins trágicos, como Leila e Rafaela em "Torre de Babel", que morreram numa explosão. Ou relações que eram tratadas de forma muito sutil, quase nas entrelinhas, como Laís e Cecília em "Vale Tudo", de 1988.
Bela
É uma longa jornada, não é? Desde esses casais que mal podiam se tocar até Loquinha, que já chega com essa força toda nas redes sociais. É uma evolução que dá um calor no coração, uma esperança de que as coisas estão realmente mudando para melhor.
Gabi
Mas essa jornada não foi sem tensões. O principal conflito sempre foi o embate entre o desejo do público por essas histórias e a relutância ou o medo das emissoras em relação à censura e à reação de uma parte mais conservadora da audiência. A representação sempre caminhou no fio da navalha.
Bela
Com certeza, gracinha. Era uma luta constante para que esses romances fossem mostrados com a mesma naturalidade que os casais heterossexuais. Muitas vezes, as personagens eram retratadas de forma estereotipada ou suas histórias eram secundárias, sem a profundidade que mereciam. Era frustrante.
Gabi
E havia o desafio de superar o chamado "Bury Your Gays", a tendência de dar finais trágicos para personagens LGBTQ+. A simples ideia de um final feliz, como o que todos esperam para Loquinha, já foi considerada um ato de ousadia e resistência na teledramaturgia. A briga era por um final feliz.
Bela
Uma briga justíssima, meu amor! Porque o que todo mundo quer ver é o amor vencer, não importa como ele se apresente. O sucesso de Loquinha mostra que o público está mais do que pronto, está faminto por essas narrativas de amor e felicidade. Chega de sofrimento!
Bela
E o impacto cultural disso é gigantesco! Loquinha não é só entretenimento, é representatividade pura. Para muitas pessoas, ver um amor como o delas sendo celebrado em horário nobre é uma validação, um sentimento de pertencimento que não tem preço. É se sentir visto.
Gabi
Exato. E o fenômeno transcende a tela da TV. A repercussão nas redes sociais, com a Globo traduzindo conteúdo, mostra o poder de uma comunidade engajada. Isso cria um impacto econômico, sinalizando para o mercado que há um público consumidor ávido por esses conteúdos. A representatividade também é um bom negócio.
Bela
É um ciclo virtuoso, não é? Quanto mais o público "shippa" e se engaja, mais a emissora investe e dá espaço, e mais a sociedade se acostuma a ver o amor em todas as suas formas. É lindo ver a internet sendo usada para construir pontes e celebrar o amor assim.
Bela
E olhando para o futuro, meu amor, a tendência é só melhorar. A representação LGBTQIA+ na mídia está evoluindo de estereótipos para personagens mais complexos e autênticos. O sucesso de Loquinha abre portas para que mais histórias assim sejam contadas com a dignidade que merecem.
Gabi
Sim, e o próximo passo é ter mais diversidade dentro da própria comunidade, com mais roteiristas, diretores e produtores LGBTQIA+ contando suas próprias histórias. A autenticidade vem de dentro. Como mostra a pesquisa da McKinsey, a diversidade na liderança gera mais impacto e melhores resultados. Isso vale para a TV também.
Bela
É isso! O fenômeno Loquinha prova o poder da representatividade e o apelo universal de uma boa história de amor. Chegamos ao fim da nossa discussão. Obrigada por ouvir o Goose Pod.
Gabi
Nos vemos amanhã.

O Goose Pod discute o fenômeno "Loquinha", o casal lésbico mais "shippado" da internet. O episódio explora a evolução da representatividade LGBTQIA+ na teledramaturgia brasileira, desde as pioneiras até o sucesso atual, destacando o impacto cultural e a importância de histórias de amor autênticas e celebradas.

“Loquinha”: o casal de “Três Graças” mais “shippado” das redes. Vídeos!

Read original at VEJA RIO

Foto gerada por IA, com Alanis Guilhen e Gabriela Medvedovski (Gemini/Divulgação) Continua após publicidade Post de Aguinaldo Silva (./Reprodução) Já no hit (./Reprodução) Em “Três Graças”, a novela das nove de Aguinaldo Silva, a história anda na TV, repercute no streaming, mas pega fogo mesmo é nas redes.

Depois de torcidas ensandecidas por Paulinho (Rômulo Estrela) e Gerluce (Sophie Charlotte), e pelo casal Leonardo (Pedro Novaes) e Viviane (Gabriela Loran), o verdadeiro auge é o casal Loquinha — junção de Lorena (Alanis Guillen) e Juquinha (Gabriela Medvedovski). O ship virou fenômeno instantâneo, impulsionado pela escassez quase arqueológica de casais sáficos na teledramaturgia.

Aguinaldo Silva, aliás, celebrou o próprio feito nesta quarta (03/12), postando uma foto das duas com a legenda: “Desde ‘Senhora do Destino’ (2004) queria contar uma história assim. Finalmente consegui “. Ele se referiu ao romance entre Eleonora (Mylla Christie) e Jenifer (Bárbara Borges), que na época fez barulho, mas hoje parece tímido perto de Loquinha.

O interesse é tão grande que a comunicação da Globo já passou a traduzir as cenas do casal para inglês, espanhol e italiano nas redes oficiais. Alanis publicou um vídeo pedindo que continuem shippando “sem moderação”. E, para completar, a emissora pediu a Gabriela Medvedovski para gravar um vídeo em italiano dedicado às novas admiradoras.

Continua após a publicidade Loquinha não é só um casal; é praticamente um movimento. E as redes, claro, estão amando cada segundo. https://vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2025/12/snaptik-1996341781777072128.mp4 https://vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2025/12/1Kqy6O3FNNgaBUBe.mp4 aguinaldo silvalésbicanovela Domine o fato.

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