Convocada pela herdeira da Zara, Annie Leibovitz inaugurou sua primeira exposição de fotos na Espanha

Convocada pela herdeira da Zara, Annie Leibovitz inaugurou sua primeira exposição de fotos na Espanha

2025-12-07entertainment
--:--
--:--
Bela
Bom dia, paulaleno99, sou a Bela, e este é o Goose Pod para você. Hoje é segunda-feira, 8 de dezembro.
Gabi
E eu sou a Gabi. Estamos aqui para discutir um evento que está a dar que falar: Convocada pela herdeira da Zara, Annie Leibovitz inaugurou a sua primeira exposição de fotos na Espanha.
Bela
Que evento, meu amor! A Coruña transformou-se no centro das atenções. A Fundação Marta Ortega, filha do dono da Zara, promoveu a primeira grande exposição de Annie Leibovitz em Espanha, chamada 'Wonderland'. Foi uma noite cheia de estrelas, com a presença de C. Tangana e Linda Evangelista.
Gabi
Exatamente. E a exposição em si é um documento histórico. Abrange cinco décadas da carreira de Leibovitz, mostrando a sua capacidade única de capturar a essência de figuras como Rihanna, a quem ela descreve como superinteligente, Penélope Cruz, e até Elon Musk. É um verdadeiro quem é quem do nosso tempo.
Bela
Ela disse que, através da sua posição, conseguiu fotografar uma era inteira. As suas fotos são um registo do mundo que nos tocou viver. E o mais interessante é o seu foco no retratismo, em entender verdadeiramente a pessoa por trás da câmara, o que torna tudo tão íntimo e especial.
Gabi
A mostra ficará aberta até 1 de maio de 2026, o que dará a muitas pessoas a oportunidade de ver centenas de imagens, muitas delas exibidas pela primeira vez. É um mergulho profundo no processo criativo de uma das maiores fotógrafas da nossa geração. Um evento imperdível.
Bela
É fascinante olhar para trás e ver como tudo começou, não acha, gracinha? Annie Leibovitz era uma estudante no San Francisco Art Institute, a estudar pintura, quando comprou a sua primeira câmara. A vida tem destas coisas, uma pequena decisão que muda tudo. Que inspiração.
Gabi
Sem dúvida. Em 1970, ela bateu à porta da revista Rolling Stone e o resto é história. Tornou-se fotógrafa-chefe em 1973 e documentou momentos icónicos, como a digressão dos Rolling Stones em 1975. A sua capacidade de se imergir nos ambientes permitiu-lhe captar a verdadeira essência dos seus sujeitos.
Bela
E que sujeitos! A sua fotografia mais emblemática talvez seja a de John Lennon e Yoko Ono, tirada apenas cinco horas antes da sua morte. Tornou-se um memorial visual poderoso. Ela não tinha medo de se apaixonar pelas pessoas que fotografava, e essa intimidade transparece em cada clique.
Gabi
Depois da Rolling Stone, ela juntou-se à Vanity Fair em 1983, e mais tarde à Vogue, expandindo o seu trabalho para além dos rockstars, para incluir realeza, políticos e estrelas de Hollywood. O seu estilo tornou-se mais cinematográfico, usando iluminação dramática para contar uma história em cada imagem. É uma contadora de histórias visual.
Bela
E o reconhecimento veio em força! Foi a segunda fotógrafa viva a ter uma exposição no National Portrait Gallery, foi nomeada Lenda Viva pela Biblioteca do Congresso. É incrível pensar que a Marta Ortega a descreveu como a "primeira mulher a figurar numa exposição na sua fundação". Que honra!
Gabi
Mas há sempre um debate interessante em torno do seu trabalho. É arte pura ou é fotografia comercial de luxo? Afinal, grande parte da sua fama vem de capas de revistas e campanhas publicitárias. Onde fica a fronteira? É uma pergunta que muitos se fazem.
Bela
Ah, meu amor, mas uma coisa não anula a outra! A própria Annie disse que, no início, não levava a moda "muito a sério". O seu interesse era mais técnico. Foi a lendária Anna Wintour, da Vogue, que a convenceu a tornar-se, definitivamente, uma fotógrafa de moda. Ela viu o potencial.
Gabi
Portanto, o mundo comercial foi o veículo para a sua expressão artística. Ela usa a capa da revista como uma tela. Um exemplo disso foi a foto de 2001 para a Vanity Fair, com Catherine Deneuve, Nicole Kidman, Meryl Streep e Gwyneth Paltrow. Foi um momento de viragem em Hollywood.
Bela
Exatamente! Ou a icónica capa da Demi Moore, nua e grávida. Foi controversa na altura, mas hoje é um símbolo de poder feminino. Ela usa a sua "faceta jornalística", como lhe chama, para introduzir comentários sociais e quebrar barreiras. Ela sabe perfeitamente o que está a fazer.
Bela
E o impacto de um evento como este vai muito além da arte. Para A Coruña, é um posicionamento cultural imenso. De repente, a cidade está no centro do mapa artístico internacional, atraindo turismo e atenção. É uma jogada brilhante por parte da Fundação Marta Ortega. É maravilhoso.
Gabi
É uma estratégia de imagem de marca muito inteligente para a Inditex. Associa a gigante da moda a alta cultura, sofisticação e arte atemporal. É uma forma de elevar a marca Zara para além da "fast fashion", ligando-a ao prestígio de uma artista como Annie Leibovitz. Um verdadeiro golpe de mestre.
Bela
É a combinação perfeita, a união de dois mundos que se complementam. A moda sempre bebeu da arte, e a arte inspira-se na cultura popular, da qual a moda faz parte. Este evento é a prova viva de que, quando bem-feita, essa fusão é poderosa e benéfica para todos.
Gabi
E parece que este é apenas o começo. A Fundação MOP já anunciou a sua próxima grande exposição, que será 'David Bailey's Changing Fashion'. Estão claramente a construir um programa cultural consistente e de longo prazo. A Coruña está a transformar-se num novo polo cultural.
Bela
Adoro! Isso significa mais arte, mais cultura e mais beleza no mundo. A Marta Ortega está a usar a sua influência para criar um legado que vai muito além da moda, e isso é de louvar. É um futuro promissor para a fundação e para a cidade. Que continue assim!
Bela
E assim termina a nossa discussão de hoje. Obrigada por ouvir o Goose Pod, meu amor.
Gabi
Até amanhã.

A exposição "Wonderland" de Annie Leibovitz, organizada pela Fundação Marta Ortega em A Coruña, celebra cinco décadas de icónicas fotografias. O evento, que conta com a presença de celebridades, explora a evolução artística de Leibovitz, desde a Rolling Stone à Vogue, e o seu impacto na cultura e na moda, elevando a marca Zara.

Convocada por la heredera de Zara, Annie Leibovitz inauguró su primera muestra de fotos en España

Read original at TN

C. Tangana, Linda Evangelista y Natalia Vodianova fueron algunos de los invitados de la Fundación Marta Ortega en La Coruña.Annie Leibovitz y Marta Ortega en la apertura de la muestra. (Foto: EFE)La fotógrafa Annie Leibovitz presentó hace algunas horas su mundo en ‘Wonderland’, su primera gran exposición en España, promovida por la Fundación Marta Ortega Pérez, presidenta de Inditex e hija de Amancio Ortega, dueño de Zara y uno de los hombres más ricos del mundo.

En la muestra no faltan imágenes de Rihanna, “una mujer superinteligente”, de Penélope Cruz o Almódovar, Elon Musk o Salman Rushdie.Annie Leibovitz en la inauguración de su muestra en la Fundación Marta Ortega. (Foto: EFE)La exposición de Leibovitz, a cuya inaiguración asistieron desde C. Tangana a Natalia Vodianova, Linda Evangelista y Karen Elson, se puede visitar en La Coruña.

Lee también: Annie Leibovitz, ícono de la fotografía de moda y celebridades, mostró empatía con la IA: “Hay que aprender“Muestra cinco décadas de la trayectoria de una autora que firma algunas de las imágenes más representativas de la cultura pop y de la historia de su país, Estados Unidos.Annie Leibovitz con sus invitadas: de Linda Evangelista a Karen Elson.

(Foto: EFE)“He estado en una posición en la que he podido fotografiar una época de mi vida”, afirmó, por lo que la exposición es un “documento histórico del mundo que nos ha tocado vivir”.Annie Leibovitz incidió en que su verdadero interés es el retratismo y “entender” a la persona, además de descubrir el proceso creativo de otros artistas.

Sin embargo, advirtió que si hay algo que respeta es el fotoperiodismo. “Es la fotografía más extraordinaria” y alabó el trabajo de los reporteros que “pierden la vida” por sacar una imagen.Marta Ortega, Natalia Vodianova y Annie Leibovitz en la apertura de la muestra. (Foto: EFE)La fotógrafa destacó que en su trabajo “por encima de todo”, piensa en la atemporalidad de sus fotos para que duren".

Leibovitz recorrió la exposición con casi un centenar de periodistas por unas salas en las que también se exhiben vídeos de Bruce Springsteen, de su agente, Karen Mulligan, o de la directora creativa Grace Coddington detallando su minuciosidad y su determinación a la hora de realizar su trabajo.La muestra estará abierta hasta 1° de mayo de 2026 y permitirá contemplar cientos de imágenes (muchas de ellas expuestas por primera vez) de la fotógrafa que realizó los retratos del rey Felipe VI y la reina Letizia que cuelgan de las paredes del Banco de España.

Los retratos de los reyes de España. (Foto: Annie Leibovitz/Banco de España)A pesar de que dos salas están dedicadas a la moda y a Hollywood, asegura que cuando comenzó no se tomaba la moda “muy en serio”. “Me interesaba la técnica más que la moda”, por eso desvela que se pasaba horas frente a los quioscos de prensa para observar el trabajo de fotógrafos a los que admiraba.

Confirmó que fue Anna Wintour, la editora de Vogue, fue quien la hizo convertirse, definitivamente, en fotógrafa de moda.Linda Evangelista y Marta Ortega en la muestra. (Foto: EFE)Más allá de la imagenAdemás de un recorrido por su trayectoria, la exposición muestra su visión de su trabajo como un espejo, en el que también se revela cómo lo realiza.

En algunas de las imágenes introduce, sin palabras, un comentario social en lo que denomina su “faceta periodística”.La muestra comienza con un mural, que denomina el del “aprendizaje” para los jóvenes fotógrafos, con las imágenes de la gira de los Rolling Stones, en 1975, a la que se unió cuando todavía era estudiante.

Después de comenzar en la revista ‘Rolling Stone’, pasó a ’Vanity Fair’, donde se vinculó a la realidad social, una etapa tras la que desembocó en ‘Vogue’ con la moda y Hollywood a sus pies.Marta Ortega con C. Tangana en la apertura de la muestra. (Foto: EFE)Imágenes icónicasLa artista que tomó la última imagen de John Lennon antes de su asesinato, firma imágenes icónicas como la de la actriz Demi Moore (1991) desnuda y embarazada, que fue una controvertida portada de Vanity Fair, replicada después por cantantes como ‘Rihanna’.

Las fotografías muestran la evolución de la fotógrafa con imágenes de deportistas y activistas por el medio ambiente y los derechos humanos, sus padres conduciendo y hasta su ‘camello".La muestra subraya también el interés de la fotógrafa por escritores, artistas visuales o el paisajismo.Samuelle Leibovitz y Annie Leibovitz en la Met Gala.

(Foto: REUTERS/Andrew Kelly)Reconoce que no estaba segura de querer hacer esta exposición, pero su visita a la de Irving Penn, junto a Marta Ortega y Carlos Torretta, borró sus dudas.La Fundación Marta Ortega Pérez, que acoge la muestra, lleva el nombre de la presidenta de Inditex, una de las principales compañías en la moda mundial.

Seguinos en @estilotn y enterate de lo nuevo en moda y belleza

Analysis

Conflict+
Related Info+
Core Event+
Background+
Impact+
Future+